Coisas de Aline: Envelhecer



Tenho medo da velhice. Não da rugas e ossos frágeis, mas da memória.

Acompanho isso bem de de perto... a mãe do meu pai tem Alzheimer e vou te contar é triste.

Minha mãe tem 51 anos e lê em média 2 livros por semana. Isso mesmo na semana. Ela devora o que cair na mão dela e graças a Deus, meu irmão e eu herdamos isso dela.

Quando lemos Água pra Elefante, ela me confessou que tinha medo da memória e Sem saber, me amendrotou.

Temos um relacionamento confuso de mãe e filha, uma filha que teve filho e ainda não saiu de casa...

Somos totalmente opostas em quase tudo de nossas personalidades... mas quando eu ouço ela me contar pela terceira vez a mesma história, depois da irritação inicial eu me apavoro.

E se ela me esquecer?

Eu não canto o meu amor por ela, mas sei que ela sabe que ele existe. Eu to segura. Mas se ela me esquecer?

Não dizem que amor só o de mãe?!

É como essa coisa de coma, será que lá no fundinho a pessoa ainda ouve, reconhece... Será que tem depois?

Eu sei meninas, ando num drama tamanho... perdoe-me.

Mas num é um assunto a se discutir?

E se quem nos ama, nos esquecer?



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Comentários

  1. É, essa doença é um problema mesmo...
    Duas irmãs da minha avó tiveram, e realmente, é muito difícil de lidar com isso, mas com o tempo a família foi se acostumando, pois não tinha outra maneira a não ser se acostumar.
    É triste pensar que as pessoas esquecem do que acontece recentemente, mas sempre estão relembrando o passado. Então te digo, será bem provável que se isso ocorrer com sua mãe ela não a esquecerá, pois você e outras pessoas marcaram muito sua vida, e ela sempre irá recordar isso. Como já disse, as lembranças recentes, como de um dia atrás, uma semana, ela poderá esquecer, mas um passado marcante ela não esquecerá facilmente. E uma dica, tenha paciência...
    Digo isso por experiência própria, pois via as sobrinhas da minha avó perdendo a paciência, por não conhecer os sintomas da doença.

    Por isso, não se preocupe, tenho certeza que mesmo você não cantando seu amor por ela, um dia será recompensada por todo amor que a retribuiu em seu momento mais difícil.
    Beijoocas!

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  2. É mesmo chato isso tudo. Faz parte da vida. Existem bastante casos. Bjos Celinha

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  3. Oi Aline

    É um medo paralisante esse de quem nos ama e nos conhece do avesso de repente não nos reconhecer mais, pois é como além de ficar órfã, você mesma tivesse deixado um pouco de existir, pois também existimos através da memória dos que nos amam. Também me deprimo ao pensar nisso, pois minha avó, mãe de minha mãe teve isso meio cedo, com 60 e poucos anos. Minha mãe, com medo da doença, ficou viciada em palavras-cruzadas, atividade que comprovadamente combate esse "endurecimento" cerebral. Se acontecer é muito triste, mas faz parte da vida. Vc. assistiu ao filme "O filho da noiva" ? Foi a forma mais bonita e comovente que já vi de tocarem nesse tema entre mãe e filho, não deixe de assistir. Vai te ajudar a refletir sobre o tema. E se sua mãe lê 2 livros por semana acho difícil que ela seja acometida pela doença. Mas recomende a ela as palavras-cruzadas. Bjs,
    fica com Deus e não se deprima assim se PRÉ-ocupando, ok ?

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  4. Oi Aline, realmente é uma doença muito séria e muito triste.
    Pensar que de repente a pessoa que você vê todos os dias pode simplesmente esquecer você do dia para a noite...Tudo que foi dito e feito junto com essa pessoa simplesmente perdido em algum lugar da mente que talvez nunca mais seja encontrado.
    Por isso querida aproveite cada momento com ela e aproveite para dizer o quanto a ama, aproveite que ela pode se lembrar disso cada vez que olhar para você.

    Super beijo

    Sagitária
    http://mais25.blogspot.com/

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  5. É a doença realmente além de séria é dolorosa, pra quem passa e pra quem está do lado. Aproveite sim todo e qualquer momento que estiver com ela.
    Bjs

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  6. Aii Aline!
    Acredita que esse ponto é bem delicado para mim também? Vê só, dia 10 completei 4.6, mas abafa...kkkk (Obrigada por me parabenizar no face, amei que tenha lembrado!) e nesse dia, acabei fazendo uma retrospectiva (faço isso sempre). Daí comentei com Manuel (o maridão), imagina se fico como minha avó materna, minha tia/madrinha (irmã da minha mãe), outra tia (irmã da minha mãe) e agora minha própria mãe? Sim, porque minha mãe me conta a mesma história trocentas vezes e um belo dia resolve contar novamente daí digo, a senhora já me contou e ela diz que estou ficando louca, que nunca me contou aquilo... credo! E todo dia tem aqui um episódio de esquecimento comigo e o maridão, na brincadeira diz: Só quero que não esqueça de mim! E se isso acontecer? Affffffffeeeeee!
    Já assistiu: Diário de uma paixão ou leu O Diário de Noah? Pois se não, o faça, é de chorar muito e ficar amedontrada ainda mais...
    Leio muito também, escrevo muito, faço palavras cruzadas,sudoko, jogo baralho, enfim, tudo que o médico indica para ativar os neurônios, mas TICO E TECO insistem em se reversar descando vez por outro...ai que Meda!!!
    cheirinhos
    Rudy

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